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Manguezais da Baixada Fluminense

    Conhecido por sua complexidade e importância como o berço da vida marinha, os manguezais desenvolvem-se em regiões costeiras e em zonas de clima tropical ou sub-tropical , com presença fundamental de área salgada e fauna e flora características.  

     As florestas de manguezais encontram-se ao longo da costa brasileira , tendo cerca de 26.000 km² de extensão, do Rio Oiapogue, Amapá (latitude 4º30'N), à Praia do Sonho, Santa Catarina (latitude 28º53'S). O seu limite mais oriental encontra-se na Ilha Oceânica de Fernando de Noronha (longitude 32º24'W e latitude 3º50'S), onde uma pequena (0,15ha) mata monoespecifica de Laguncularia racemosa ocorre no estuário do rio Maceió. Estimativas mais recentes sobre a área total dos mangues do Brasil variam de 1,01 a 1,38 milhões de hectares. (Lacerda, 1999).

    O litoral do Rio de Janeiro também conta com porções desse ecossistema. Localizados na região da Baía da Guanabara, os manguezais abrangem alguns municípios da Baixada Fluminense. Ali eles são marcados por muitas transformações, que variam desde a exploração do mangue como fonte de madeira até a utilização dos recursos naturais como fonte para a subsistência familiar das populações pesqueiras. Além disso os manguezais encontrados nessas regiões sofrem com um alto índice de poluição, como é o caso dos encontrados nos municípios de  Magé e Duque de Caxias. Contudo nesse mesmo local, entre o bairro Ipiranga no município de Magé, e o rio Estrela, divisa com o município de Duque de Caxias, vem funcionando o Projeto Mangue Vivo. Trata-se de um projeto da Fundação OndAzul -FOA, que tem desde 2001 o objetivo de recuperar manguezais.  A Biblioteca Virtual do Meio Ambiente da Baixada Fluminense esteve visitando esse projeto que já conta com uma área de 12 hectares de recuperação desse importante ecossistema.

visitando Projeto Mangue Vivo (Ipiranga - Magé)
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